O que vem depois das intervenções de transportes?
No geral, os investimentos em transportes buscam melhorar o acesso dos indivíduos às atividades urbanas. Mas até que ponto a população de baixa renda é beneficiada?
No geral, os investimentos em transportes buscam melhorar o acesso dos indivíduos às atividades urbanas. Mas até que ponto a população de baixa renda é beneficiada?
No final das contas nossos pensamentos no hoje é que faz a arquitetura ter futuro, não acha?
As ideias de como trabalhar com a arquitetura podem mudar com o curso da faculdade e é isso que vale a pena, não acha?
Entre tantas atividades dentro escritório de arquitetura você sabe quais o passos necessários para ter uma boa gestão de equipe?
Um projeto arquitetônico massa atende às necessidades de quem vai se apropriar do espaço projetado. E quando será apropriado por crianças? Como chegar as suas reais necessidades? As possibilidades são infinitas e dá até certa liberdade criativa. Ou deveria dar!
Quando vejo aqueles playgrounds padrão em prédios, shoppings e restaurantes fico bem chateada. Entendo que a padronização é uma premissa da época em que vivemos, barateia custos e economiza tempo, mas imagina só o quão maravilhoso seria ver por aí espaços pensados para o desenvolvimento motor, criativo e social das crianças ao invés de tantos “parquinhos” colocados ali como um equipamento para distrai-los?!
Deveria começar por nós, profissionais, a propor projetos assim. Pensando nisso, resolvi listar alguns dos projetos que tenho salvo no meu Feedly. Alguns bem simples, outros nem tanto, mas todos fazem a gente pensar se não estamos explorando pouco as possibilidades nesse nicho especifico.
Esse playground em Londres é na verdade uma instalação em galeria inspirada em alguns marcos londrinos que tinha parquinhos de concreto que criavam paisagens abstratas e espaços bem diferentes. Como foram considerados inseguros para crianças, acabaram sendo removidos. Mas fica a ideia uma forma lúdica de fazer uso do brutalismo.
Este parque é um legado das olimpíadas em Londres em 2012. Era uma parte do Parque olímpico e agora foi readaptado para uso das crianças de comunidades ali existentes. O objetivo principal foi criar um lugar de esporte e jogos no caminho que as crianças usam para ir para a escola.
As formas onduladas fazem uso de vegetação e concreto estimulando atividades espontâneas nos diversos elementos espalhados por ali. Tem até bombas de água que criam pequenas piscinas! As possibilidades são muitas, estimulando também o ciclismo como parte de uma campanha local para incentivar o uso de bicicletas de forma segura em viagens de crianças até a escola.
Esse projeto dinamarquês é muito bacana porque um dos objetivos principais aqui é o envolvimento social entre os cidadãos do município além de estimular o interesse por atividades físicas das crianças. Então o pátio de entrada foi transformado em uma praça e o pátio interno em um espaço livre rico em conexões lúdicas e capaz de apoiar eventos e encontros.
As soluções são simples, e lembram lá longe aqueles playgrounds de madeiras que estamos acostumados.
Está provado que dá para propor soluções mais bem pensadas para as crianças. Será que não dá para começar pelos projetos que fazemos dentro das faculdades?