Não se preocupe, muita coisa pode (e vai) mudar!
As ideias de como trabalhar com a arquitetura podem mudar com o curso da faculdade e é isso que vale a pena, não acha?
As ideias de como trabalhar com a arquitetura podem mudar com o curso da faculdade e é isso que vale a pena, não acha?
Em uma perspectiva política, o solucionismo tecnológico está intimamente ligado com o neoliberalismo. Se o neoliberalismo é uma ideologia proativa, o solucionismo é reativo.
Nós precisamos estar mais atentos às pessoas do que a arquitetura, elas são peças chaves e temos que observar o comportamento delas dentro dos projetos.
O ensino ambiental deveria estar presente desde a formação inicial, por isso são importantes as ações do GIA.
Olá, pessoal! Que alegria estar aqui escrevendo minha primeira matéria para o Projeto Batente! Sou Mariana, arquiteta apaixonada por criar espaços que vão além da estética — busco sempre unir funcionalidade, sustentabilidade e, claro, aquele toque de alma que faz toda a diferença.
Desde o início da minha trajetória, tenho explorado formas de projetar com consciência ambiental e, atualmente, estou mergulhada em minha dissertação de mestrado sobre os impactos das mudanças climáticas em comunidades próximas a indústrias e galpões metálicos, explorando como a bioarquitetura pode ser uma resposta de adaptação.
E é sobre bioarquitetura que quero falar com vocês!
Esse conceito incrível está crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo, trazendo construções que respeitam o meio ambiente e utilizam materiais como adobe, bambu e madeira de reflorestamento. Mais do que isso, as bioconstruções criam ambientes acolhedores, eficientes e resilientes — o que é essencial para o futuro que queremos construir. No Brasil, exemplos notáveis de bioconstrução incluem o Instituto de Permacultura da Pampa, localizada em Bagé – RS, que utiliza materiais naturais como terra crua, palha e madeira certificada, e a Ecoaldeia Flecha da Mata, localizada no município de Aracati – CE, que promove construções sustentáveis em harmonia com o ambiente.
No mundo, projetos como a Earthship Biotecture, no Novo México (EUA), com casas autossuficientes construídas com materiais reciclados, como pneus preenchidos com terra (que funcionam como massa térmica), garrafas e latas, além de possuírem sistemas autônomos de energia solar, captação de água da chuva e tratamento de esgoto, e o campus da Green School, em Bali, construído quase inteiramente de bambu, mostram o potencial transformador da bioconstrução.
Além disso, a bioconstrução traz benefícios que vão muito além da sustentabilidade ambiental. O uso de materiais locais e naturais pode reduzir os custos de construção e minimizar o desperdício. Essas técnicas oferecem conforto térmico e eficiência energética, diminuindo gastos a longo prazo. E o mais incrível: é possível alcançar resultados estéticos únicos, criando projetos cheios de personalidade que harmonizam economia, sustentabilidade e beleza.
Acredito que a arquitetura tem o poder de transformar vidas, e a bioarquitetura nos mostra que é possível fazer isso de maneira sustentável e acessível. Estou super animada para compartilhar ideias, projetos e reflexões com vocês por aqui. Vamos juntos explorar o fascinante universo da arquitetura e buscar soluções mais conscientes para o futuro?
Obrigada por me receberem! Nos vemos em breve, Mariana Bastos.
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