Documentário: A Estética Tecnológica na Arquitetura
Em um dos trabalhos da cadeira de Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo, eu decidi me desafiar. Em vez de produzir uma apresentação em slides como normalmente se pede, considerei fazer um vídeo, um minidocumentário. Um minidocumentário para ir contra o famoso Status Quo. Pessoalmente, era uma forma de mostrar pra mim mesmo que eu poderia fazer algo diferente.
Nesse trabalho, foi cobrado falar sobre a Estética Tecnológica na Arquitetura, no qual puxamos os arquitetos Buckminster Fuller, Jean Prouve, Frei Otto, Richard Rodger, Renzo Piano e Francis Keré. Cada um desses arquitetos foi muito importante desde os primeiros projetos da casas e do carro Dymaxion de Buckminster Fuller até os tempos atuais da arquitetura de Gando projetada por Francis Keré.
Na introdução do documentário, é especificado o começo dos tempos modernos, que pode ser resumida como “em algum momento, a 100 anos atrás, o tempo e o espaço diminuíram e todos enlouqueceram”. Nessa época, transportes ficaram mais baratos e nos levavam muito mais longe, como nós tratamos a arte mudou. Praças públicas viraram sinônimos de regimes brutais. As Guerras se intensificaram mas a economia não mudou, pelo contrário, ficou bem mais forte. Nessa época, o Modernismo arquitetônico começa a ter força, e com isso, a estética tecnológica começou a se formar.
Buckminster Fuller foi o primeiro arquiteto famoso nesse contexto, com os termos em 4D e a Dymaxion, que significa Dynamic, Maximum e Tension. Nesse caso, o uso máximo da tensão dinâmica com o menor uso de energia. Seus dois mais famosos projetos são o Dymaxion Car e o Dymaxion House pelos anos 40 e 50 nos Estados Unidos. Ele também desenvolveu, em termos arquiteturas, o famoso Domo Geodésico. São diversos triângulos metálicos conectados para formar um domo, muito parecido com o formato químico do C60.
Jean Prouve já começou como um simples forjador complementando o design com a praticidade das construções. Ele desenvolveu móveis famosos e casas que são construídas em menos de uma semana, que não fizeram muito sucesso.
No Frei Otto, falamos da construção do estádio de Munique usado nas olimpíadas em 1972, no qual sua telha tem uma estética moderna simulando uma grande teia de aranha.
Um dos meus projetos favoritos analisados é o Richard Rodgers e o Renzo Piano é o Georges Pompidou, um projeto no qual metade do terreno foi usado como a estrutura toda nua, com cabos, canos e pilares expostos. A outra metade do terreno é totalmente vazia, fazendo uma grande praça pública ao lado de um prédio de uso público.
Por último, o Francis Keré, que veio de Gando, teve um grande investimento para aprender arquitetura na Europa, no qual ele incentivou em sua terra natal o processo participativo. Nisso, a comunidade local usa os materiais locais para suas construções. Todos trabalham para ter construções para a comunidade local. Keré desenvolveu matérias confortáveis apenas com tratamentos dos materiais ali alocados.
Todos esses grandes arquitetos e seus projetos nos dão algo novo a aprender e ver. Todos são gênios, resolvem grandes problemas com soluções mínimas, pensando no conforto e na estética deles. E aí, qual projeto te inspirou?