Não se preocupe, muita coisa pode (e vai) mudar!
E as vezes você nem vai trabalhar com aquilo que imaginava.

Esses dias nós do Batente fizemos uma participação no SEMAU da Unifametro onde contamos um pouco da história do Batente e como chegamos até aqui. Contar a nossa história me deixou pensativa de como as coisas mudam muito durante e depois da faculdade e que não tem nada escrito em pedra para ser para sempre.

Durante a apresentação me lembrei de como eu queria muito trabalhar com Arquitetura de Interiores assim que entrei para a faculdade, eu estava tão deslumbrada com todo aquele meio de capas de revistas, casa cor e uma vida meio que “glamorosa”. Também achava que a Arquitetura e Urbanismo só tinha dois lados, ou você trabalhava com essa parte de Interiores ou você poderia tentar a sorte em grandes escritórios que projetavam de forma grandiosa.

Kkkkkkrying!

Para alguém que não fazia a mínima ideia do que fazer e que entrou na faculdade rezando para não detestar a arquitetura, pois eu tinha muito medo de ter que abandonar o curso e ter que começar tudo novamente em outra área, eu até que tinha muitos pensamentos pré-formados.

Bom, ainda bem que as coisas mudam! Não precisou passar nem 2 semestres para que eu percebesse que a Arquitetura e Urbanismo é uma área gigantesca com muitas possibilidades de possível trabalho, fazendo todos aqueles meus pensamentos e planos de caloura fossem por água abaixo.

Durante o curso me apaixonei pelo lado do urbanismo do curso. Sempre achei muito massa com todo esse lado e como cada intervenção urbana pode impactar na vida de várias pessoas e até a conclusão do meu TCC eu me imaginava trabalhando com essa área, sendo atuando diretamente nas intervenções ou de outra forma.

Mas se eu te disse que as coisas podem mudar completamente de novo, você acreditaria? Por que o mercado de trabalho da Arquitetura e Urbanismo não é algo que estamos preparados para encarar depois que terminamos a faculdade, não é da forma que imaginamos, pode ter certeza.

Foi depois da faculdade e da existência do Batente que eu aprendi e ainda estou aprendendo como eu posso utilizar a arquitetura para fazer o trabalho que eu quero fazer. E não está sendo com projetos de arquitetura ou urbanismo como eu imaginava que seria quando ainda estava na faculdade.

Depois de quatro anos de Projeto e Estúdio Batente, as minhas ideias do que é praticar a arquitetura estão mudando tanto que não se assemelham em nada com aquela cabeça da Aryane que ainda era universitária. Parece até outra vida!

Hoje eu vejo que não tem nada de concreto nessa vida e que a nossa carreira profissional não precisa estar amarrada naqueles planos que fizemos quando ainda estudantes. Muita coisa pode, vai e deve mudar durante a nossa trajetória, não acha? Seria muito ruim e chato se manter em um percurso só porque estão todos os seus conhecidos fazendo o mesmo e se eu fosse dar um conselho para quem está na faculdade é que procure abrir os olhos para outras possibilidades, fazer parte de ações diferentes da faculdade também ajuda muito. Experimentar vale a pena.

Aryane Lima
Arquiteta e Urbanista
Arquiteta e Urbanista recém-formada. Formal no que exige formalidade, mas adora um happy hour. Ama mapas, até o mapa astral, apresenta músicas novas, revisa os textos e acha os furos que ninguém mais viu.
Interessada pelo urbanismo, fascinada pelo designer de móveis, meio controladora e adora fazer listas. Apreciadora da arte urbana, não consegue projetar sem música, dá risada do nada sem ninguém saber o motivo e acha o carnaval a melhor época do ano.
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Aryane Lima

Arquiteta e Urbanista recém-formada. Formal no que exige formalidade, mas adora um happy hour. Ama mapas, até o mapa astral, apresenta músicas novas, revisa os textos e acha os furos que ninguém mais viu. Interessada pelo urbanismo, fascinada pelo designer de móveis, meio controladora e adora fazer listas. Apreciadora da arte urbana, não consegue projetar sem música, dá risada do nada sem ninguém saber o motivo e acha o carnaval a melhor época do ano.

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