Hiper-realismo

O hiper-realismo sempre me deixou meio besta, podendo ser manifestado em forma de pintura ou escultura. Esse estilo, que possui um efeito bem parecido com uma fotografia de alta resolução, tem sua origem no século XX, lá pelos anos de 1960, mas ainda se encanta muita gente nos dias de hoje.

Derivada do fotorrealismo, o gênero hiper-realismo também é trabalhado a partir de uma imagem fotográfica, porém, ao contrário do primeiro estilo, traz uma carga social muito grande e a maioria das peças dão um significado narrativo a cada imagem, além de provocar emoções que não estamos acostumados quando nos deparamos com esculturas e pinturas de arte.

Algumas peças podem até fugir completamente da nossa realidade, mas são executadas com tamanha perfeição e realismo que dá até pra se perguntar se aquilo não é real. É muito massa! E para mostrar um pouco do que esse estilo representa, trouxe alguns artistas que trabalham com hiper-realismo para você conhecer um pouco mais esse gênero. Dá uma olhada!

Paul Cadden 

Paul Cadden trabalha com lápis e carvão e busca se basear em fotos e vídeos, mas vai muito além do que é observado. É muito incrível o nível de detalhe que ele consegue passar para o espectador a ponto de nos fazer pensar ser uma fotografia em preto e branco.

Giovani Caramello 

Brasileiro autodidata, Giovani, começou sua carreira com a modelagem 3D, mas passou a ter interesse pelo hiper-realismo e hoje já fez parte de várias exposições com suas esculturas realistas. Como no seu próprio site fala, o trabalho de Giovani nos convida para pensar sobre impermanência, fazendo uma reflexão sobre tempo e efemeridade.

Patricia Piccinini

Sabe aquelas esculturas fora do padrão que podem até te dar certo desconforto? Então, as obras da Patricia são bem isso, pois ela brinca com as formas e espécies, criando criaturas geneticamente modificadas que ficam entre o humano e o animal. Piccinini trabalha peças de silicone e fibra de vidro para passar o máximo de realismo em suas esculturas.

Três artistas que apesar do mesmo gênero trabalham de formas tão diferentes, não acha? A beleza do hiper-realismo tá nessa visão individual do mundo e o que ela pode transmitir para outras pessoas. Eu acho muito foda!

Aryane Lima
Arquiteta e Urbanista
Arquiteta e urbanista, com uma paixão especial por urbanismo e a troca de experiências. Co-fundadora do Batente, encontrou no projeto a chance de compartilhar seu conhecimento e explorar o impacto das pessoas no espaço urbano. Com uma mente curiosa e cheia de ideias, ela equilibra momentos de diálogo e silêncio em sua abordagem criativa.
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Arquiteta e urbanista, com uma paixão especial por urbanismo e a troca de experiências. Co-fundadora do Batente, encontrou no projeto a chance de compartilhar seu conhecimento e explorar o impacto das pessoas no espaço urbano. Com uma mente curiosa e cheia de ideias, ela equilibra momentos de diálogo e silêncio em sua abordagem criativa.

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