Resenha: Mobilidade Urbana e Cidadania Com o livro Mobilidade Urbana e Cidadania pode-se perceber que a mobilidade urbana está ligada com ás necessidades das pessoas
Com o livro Mobilidade Urbana e Cidadania do Eduardo Alcântara Vasconcellos pode-se perceber que a mobilidade urbana está diretamente ligada com as necessidades das pessoas, variando de acordo com diversos fatores existentes, razões pessoais, familiares e externos.
Os fatores pessoais referem-se unicamente à pessoa, a sua maturidade e ao grau de liberdade, que dependendo da idade, gênero e renda coloca alguns grupos da população nas categorias com menor ou maior deslocamento. A renda da família está diretamente ligada ao fator familiar na mobilidade urbana. Vasconcellos (2012) diz: “ao longo da vida de uma família, os padrões de deslocamentos mudarão de acordo com a quantidade de filhos e com a idade dos integrantes.”.
A mobilidade é interferida também pela qualidade e quantidade do transporte público, segurança e outros fatores externos que podem ser atrativos para o deslocamento urbano. A condição econômica, localização dos destinos, segurança e circunstâncias físicas estão fortemente ligados com a decisão das pessoas de se locomoverem ou não, porém, o sistema de mobilidade abrange um grande consumo de tempo, espaço e recursos naturais.
O espaço territorial, que vem em forma de vias, calçadas e locais de estacionamentos tem que ser bem pensados, pois, há um maior consumo de recursos e infraestrutura se as vias de uma cidade forem muito largas para acomodação do seu tráfico. O ponto fraco do espaço territorial está nas calçadas que não têm bom acabamento em todas as partes da cidade.
De acordo com Vasconcellos:
“Uma das principais limitações para que tenhamos boas calçadas é que sua construção é de responsabilidade do proprietário do terreno em frente a ela. O resultado é que as pessoas, por não temerem punições, deixam a calçada de qualquer jeito.” (2012, p. 74)O custo dos transportes para cidade é um grande fator para a qualidade do sistema viário que custa caro para a sociedade. Porém o sistema de ônibus utiliza somente 20% das vias urbanas, um grande ponto positivo para mobilidade urbana. Com o espraiamento da malha urbana a exigência para construção de novas vias aumenta o que acarreta a grande quantidade de veículos, no consumo de energia e recursos naturais. O grau de sustentabilidade de cada cidade pode aumentar quando o uso de transporte público para a locomoção das pessoas é maior que o uso de veículos particulares. Planejamento Urbano, Planejamento da Mobilidade e o Planejamento de Transportes são as três formas de intervenção, interligadas entre si, que merecem atenção especial e sua identificação isolada é útil para a análise da cidade:
- Planejamento Urbano é a forma como o espaço deve ser ocupado e usado a partir de dois determinantes, uso do solo e ocupação do solo, para o impedimento que a cidade informal cresça.
- O planejamento de Transportes define a infraestrutura das circulações feitas no espaço urbano, permitindo o deslocamento de pessoas, mercadorias e veículos particulares ou públicos.
- A estrutura viária, calçadas e o leito carroçável são definidos pelo o Planejamento da Mobilidade e envolve três atividades: legislação, engenharia do tráfego e educação.
Como Citar essa Matéria
LIMA, Aryane. Resenha: Mobilidade Urbana e Cidadania. Projeto Batente, Fortaleza - CE, 27 de dezembro de 2017. Resenha. Disponível em: <https://projetobatente.com.br/resenha-mobilidade-urbana-e-cidadania>. Acesso em: [-dia, mês e ano.-]