Interesse Ambiental: por que se voluntariar?
A estruturação do GIA uma instituição que vincula o social com o ambiental.

Para tratar sobre o interesse ambiental e social, inicialmente, é necessário se conceituarem os setores nos quais a sociedade se divide. O primeiro setor que é o Estado, o segundo, o Mercado e o terceiro setor que se relaciona com os recursos humanos e materiais que impulsionam iniciativas voltadas para o desenvolvimento social, inserindo-se aqui as sociedades civis sem fins lucrativos, as associações civis e as fundações de direito privado. Logo, todas as entidades de interesse social. Essa conceituação é importante para que se entenda onde essas instituições se encaixam na nossa sociedade e o que elas fazem de modo a interferirem no nosso dia a dia.

Busco esclarecer um pouco sobre a instituição da qual faço parte: o GIA (Grupo de Interesse Ambiental) que está inserido no terceiro setor. O GIA foi fundado em 28 de novembro de 1998, mas registrado em cartório pelo Ministério da Justiça apenas em 29 de maio de 2001, com qualificação de OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que contribui para a conservação e gestão sustentável do meio ambiente.

Como divisão corporativa, o GIA é presidido por Cláudia Maria de Sousa Bezerra, fundadora da ONG (Organização não governamental). A presidente responde pelo GIA, gerencia a organização de forma participativa, com base em uma visão humanística e com a colaboração dos diretores, conselheiros e coordenadores-técnicos. Dentro da instituição, existem núcleos direcionados para cada atividade. São eles:

Núcleo de Comunicação Ambiental e Marketing – NUCAM; Núcleo de Energia Empreendedora – NUENE; Núcleo de Formação, Treinamento, Educação e Eventos – NUFORTE; Núcleo de Gestão Administrativo – NUGAD; Núcleo de Vivência Ambiental – NUVA; Núcleo de Voluntários e Estagiários – NUVE; Núcleo de Pesquisa e Inovação Sustentável – NUPIS. Em cada núcleo, há um coordenador, cada um de uma determinada área profissional os quais direcionam as ações conjuntas da instituição.

Desde 2002, o GIA faz parte das Políticas Públicas do Estado do Ceará são elas:

da Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do estado do Ceará – CIEA; do Conselho Consultivo da APA da Serra de Baturité; do Comitê da Bacia Hidrográfica da Região Metropolitana de Fortaleza – CBH/RMF; do Comitê Gestor e da Comissão Técnica do Programa Selo Município Verde – PSMV; do Programa Municipal de Educação Ambiental de Fortaleza – PMEAFOR; do Grupo de Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica; da Comissão Organizadora de Educação Ambiental da Conferência Infanto-Juvenil de Educação Ambiental – COE; do Fórum da Agenda 21 Ambiental de Fortaleza, como membro julgador do Prêmio por Desempenho Ambiental – FIEC.

Tais políticas são, conforme a presidente do GIA,

… espaços de participação da sociedade fundamentais por meio dos conselhos, conferências, movimentos sociais, que fazem diferença para que as pessoas se conscientizem que as Políticas Públicas estão no nosso dia a dia. A Participação Social é importante, para que as políticas públicas sejam formuladas e implementadas, a fim de beneficiarem a sociedade e é preciso que haja participação ativa da sociedade civil organizada. 

Vale ressaltar, assim, que o GIA tem suas ações voltadas para o público com vulnerabilidade social, abrangendo inicialmente os moradores de rua, incentivando-lhes aqualificação, por meio de cursos oferecidos na sede da entidade, localizada no Centro de Fortaleza. Essas ações foram evoluindo e hoje atendem a diversos públicos como mulheres chefes de família, por intermédio de cursos para o reuso de materiais recicláveis na elaboração de produtos até estes chegarem a sua venda. O GIA dá visibilidade a esses produtos no Instagram do Logia. Além dessas ações, existem outras, promovidas tanto em Fortaleza quanto em outros municípios do Ceará, agenciando o ensino sobre o meio ambiente e seus impactos sociais.

Entendendo que o ensino ambiental deveria estar presente desde a formação inicial dos indivíduos, são importantes as ações do GIA, para que eles tenham vínculos emocionais e saibam onde o homem se insere neste meio. Assim, como modo de complementar esses ensinamentos, a entidade apresenta várias iniciativas, por exemplo, em datas comemorativas, assim como em demais ações de aproximação com o público, proporcionando-lhe uma maior conscientização. 

Imagem retirada do site do GIA.

Portanto, na linha de frente dessas iniciativas, estão os Grupos de interesse ambiental que estreitam a relação do homem com o ambiente. Todavia, para que isso possa acontecer da melhor forma possível, já que as iniciativas são sem fins lucrativos, é necessária a participação de voluntários. Eles são bem-vindos em todos os núcleos e em todas as áreas de uma instituição desse tipo e é uma ótima forma de retribuir para a comunidade o que apenderam na vida, nas suas convivências, por meio de seus estudos e de sua profissão. Portanto, ser voluntário é ficar/estar satisfeito em poder fazer o bem e ter a oportunidade de trocar experiências com diversas realidades individuais e sociais.

REFERÊNCIAS

GIA: Grupo de Interesse Ambiental. Site: https://giaong.wixsite.com/giaambiental/projetos

PAES, J E S. Conceito de Terceiro Setor. Disponível em: https://www.escolaaberta3setor.org.br Acesso em: 02 de março de 2021.

Como Citar essa Matéria
RODRIGUES, Jandson. Interesse Ambiental: por que se voluntariar?. Projeto Batente, Fortaleza - CE, 8 de março de 2021. Urbanismo. Disponível em: <https://projetobatente.com.br/interesse-ambiental-por-que-se-voluntariar/>. Acesso em: [-dia, mês e ano.-]
Jandson Rodrigues
Arquiteto e Urbanista
Arquiteto e urbanista, formado pela Universidade Estácio, com atuação profissional na área de interiores e arquitetura. Com profundo compromisso com as questões sociais e ambientais, atuo como voluntário no Grupo de Interesse Ambiental (GIA). Grande entusiasta das práticas esportivas, procuro novos hobbys sempre que possível, Amo ciclismo, sempre andando de bicicleta para conhecer a cidade. Boas companhias, um bom banho de mar, risadas frouxas e uma cervejinha me dão forças para enfrentar a labuta semanal.

Jandson Rodrigues

Arquiteto e urbanista, formado pela Universidade Estácio, com atuação profissional na área de interiores e arquitetura. Com profundo compromisso com as questões sociais e ambientais, atuo como voluntário no Grupo de Interesse Ambiental (GIA). Grande entusiasta das práticas esportivas, procuro novos hobbys sempre que possível, Amo ciclismo, sempre andando de bicicleta para conhecer a cidade. Boas companhias, um bom banho de mar, risadas frouxas e uma cervejinha me dão forças para enfrentar a labuta semanal.

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