Não se preocupe, muita coisa pode (e vai) mudar!
As ideias de como trabalhar com a arquitetura podem mudar com o curso da faculdade e é isso que vale a pena, não acha?
As ideias de como trabalhar com a arquitetura podem mudar com o curso da faculdade e é isso que vale a pena, não acha?
Em uma perspectiva política, o solucionismo tecnológico está intimamente ligado com o neoliberalismo. Se o neoliberalismo é uma ideologia proativa, o solucionismo é reativo.
Nós precisamos estar mais atentos às pessoas do que a arquitetura, elas são peças chaves e temos que observar o comportamento delas dentro dos projetos.
O ensino ambiental deveria estar presente desde a formação inicial, por isso são importantes as ações do GIA.
Para tratar sobre o interesse ambiental e social, inicialmente, é necessário se conceituarem os setores nos quais a sociedade se divide. O primeiro setor que é o Estado, o segundo, o Mercado e o terceiro setor que se relaciona com os recursos humanos e materiais que impulsionam iniciativas voltadas para o desenvolvimento social, inserindo-se aqui as sociedades civis sem fins lucrativos, as associações civis e as fundações de direito privado. Logo, todas as entidades de interesse social. Essa conceituação é importante para que se entenda onde essas instituições se encaixam na nossa sociedade e o que elas fazem de modo a interferirem no nosso dia a dia.
Busco esclarecer um pouco sobre a instituição da qual faço parte: o GIA (Grupo de Interesse Ambiental) que está inserido no terceiro setor. O GIA foi fundado em 28 de novembro de 1998, mas registrado em cartório pelo Ministério da Justiça apenas em 29 de maio de 2001, com qualificação de OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que contribui para a conservação e gestão sustentável do meio ambiente.
Como divisão corporativa, o GIA é presidido por Cláudia Maria de Sousa Bezerra, fundadora da ONG (Organização não governamental). A presidente responde pelo GIA, gerencia a organização de forma participativa, com base em uma visão humanística e com a colaboração dos diretores, conselheiros e coordenadores-técnicos. Dentro da instituição, existem núcleos direcionados para cada atividade. São eles:
Desde 2002, o GIA faz parte das Políticas Públicas do Estado do Ceará são elas:
Tais políticas são, conforme a presidente do GIA,
… espaços de participação da sociedade fundamentais por meio dos conselhos, conferências, movimentos sociais, que fazem diferença para que as pessoas se conscientizem que as Políticas Públicas estão no nosso dia a dia. A Participação Social é importante, para que as políticas públicas sejam formuladas e implementadas, a fim de beneficiarem a sociedade e é preciso que haja participação ativa da sociedade civil organizada.
Vale ressaltar, assim, que o GIA tem suas ações voltadas para o público com vulnerabilidade social, abrangendo inicialmente os moradores de rua, incentivando-lhes aqualificação, por meio de cursos oferecidos na sede da entidade, localizada no Centro de Fortaleza. Essas ações foram evoluindo e hoje atendem a diversos públicos como mulheres chefes de família, por intermédio de cursos para o reuso de materiais recicláveis na elaboração de produtos até estes chegarem a sua venda. O GIA dá visibilidade a esses produtos no Instagram do Logia. Além dessas ações, existem outras, promovidas tanto em Fortaleza quanto em outros municípios do Ceará, agenciando o ensino sobre o meio ambiente e seus impactos sociais.
Entendendo que o ensino ambiental deveria estar presente desde a formação inicial dos indivíduos, são importantes as ações do GIA, para que eles tenham vínculos emocionais e saibam onde o homem se insere neste meio. Assim, como modo de complementar esses ensinamentos, a entidade apresenta várias iniciativas, por exemplo, em datas comemorativas, assim como em demais ações de aproximação com o público, proporcionando-lhe uma maior conscientização.
Portanto, na linha de frente dessas iniciativas, estão os Grupos de interesse ambiental que estreitam a relação do homem com o ambiente. Todavia, para que isso possa acontecer da melhor forma possível, já que as iniciativas são sem fins lucrativos, é necessária a participação de voluntários. Eles são bem-vindos em todos os núcleos e em todas as áreas de uma instituição desse tipo e é uma ótima forma de retribuir para a comunidade o que apenderam na vida, nas suas convivências, por meio de seus estudos e de sua profissão. Portanto, ser voluntário é ficar/estar satisfeito em poder fazer o bem e ter a oportunidade de trocar experiências com diversas realidades individuais e sociais.
GIA: Grupo de Interesse Ambiental. Site: https://giaong.wixsite.com/giaambiental/projetos
PAES, J E S. Conceito de Terceiro Setor. Disponível em: https://www.escolaaberta3setor.org.br Acesso em: 02 de março de 2021.
RODRIGUES, Jandson. Interesse Ambiental: por que se voluntariar?. Projeto Batente, Fortaleza - CE, 8 de março de 2021. Urbanismo. Disponível em: <https://projetobatente.com.br/interesse-ambiental-por-que-se-voluntariar/>. Acesso em: [-dia, mês e ano.-]
[…] Publicas do GIA – Imagem produzida pelo […]